sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

PROTEÇÃO DIVINA

Que Deus sempre proteja, aqueles que são excluídos.
E aqueles que na peleja, são os menos favorecidos.
Que Deus indique o caminho aqueles que estão desviados,
que eles não fiquem sozinhos que tenham guarida e cuidados.
Que Deus forneça o alimento as almas que estão famintas.
O que lhes falta é sentimento para que se tornem benditas.
Que Deus mostre um abrigo, a quem estiver abandonado.
Esses carecem de um amigo, necessitam ser amparados.
Que Deus conceda o seu perdão, ao mais necessitado, ao pecador.
A quem, desprovido de razão, desconhece o verdadeiro amor.
Luzia Duarte 22/01/09

domingo, 18 de janeiro de 2009

O Universo



O universo retém um sem fim de mistério que gostaríamos de desvendar. Mas Deus, o todo soberano desse magno império, só nos consentiu vir aqui para o habitar. Quando eu olho o céu, e vejo as estrelas, tão belas, brilhando no firmamento, eu agradeço por ter sido abençoada, podendo contemplar esse momento.Tudo o que a natureza nos oferece vem das mãos de Deus que rege tudo. Devemos ser gratos, assíduos em prece, portantas regalias que provém desse mundo. Deus não carece nada nos revelar. Nós é que devemos reconhecer e preservar. Contemplar tudo o que Ele, generosamente, nos deu. E venerarmos o universo, como Ele o concebeu.
Luzia Duarte

Uma obra tem DNA

Quando um poeta escreve
Quando seu verso compõe
O faz com tanta entrega
Que até seu DNA ele põe.
Um poeta reconhece
Cada obra que ele criou
Cada verso lhe pertence
Ele compôs, ele é o autor.
Plagiar, uma obra, é furto!
Atitude que causa indignação.
Quem age assim não semeia um fruto,
por que lhe falta pudor e inspiração.
Luzia Duarte

O Coração de Um Poeta

Existe um paraíso para os poetas, é no fantástico universo da poesia. Onde todas as portas estão abertas, para um mundo mágico da utopia. Alguns poetas falam das flores. Outros poetas falam das agonias. Alguns outros falam dos amores.Todos têm em comum a poesia. Existe uma afinidade tão intensa, no universo diverso do poeta, que causa uma satisfação imensa, ao compor um verso, ele se completa. Dizem que o poeta é um fingidor, bem como um palhaço no picadeiro. Mesmo ludibriando uma dor, eles choram, não fingem o tempo inteiro. Quando eles falam de grandes amores, de um mundo farto e colorido, deixam de lado as suas dores, entram em êxtase, ainda que seu coração esteja triste, ferido. Quando chora, chora muito, não é fingindo. Quando ama, ama muito, não é mentindo. Quando ele compõe é através de um sentimento. Quando não está inspirado, aguarda o momento. O poeta não finge o tempo inteiro. O coração de um poeta é altaneiro.

Luzia Duarte 10/08

Ins_PIRAÇÃO DE UM POETA

Nesse universo complexo, sou um verso sem rima e vazio. Sou um verso ou o inverso, d’uma trova sem nexo, sem brio. Sou um soneto inacabado, por ausência de inspiração. Sou um poema abandonado, por negligência ou omissão. Sou uma poesia sem ritmo, sem música, sem harmonia. Sou epopéia sem entusiasmo, sou ode sem néctar, sem alegria. Sou a ins[piração] de um poeta, que jaz, no paraíso da fantasia.

Luzia Duarte 30 /11 /08

REVELE-SE



Não jogue os seus sonhos fora,

entregue-os em mãos d’um poeta.

Quicá esse poeta os transforma,

em versos e prosas concretas.

Um poeta tudo cria e recria.

Um poeta sabe olhar e sentir.

Um poeta faz da sua poesia,

a arte de chorar, e de sorrir.

Um poeta escreve com a alma,

ele tem muita inspiração.

Exponha seus sonhos com calma,

quem sabe, idealiza a sua criação.

Descreva-os com todos os detalhes,

exponha-os, dê asas à imaginação.

Explore os sonhos bons, sem males.

Revele-se poeta, revele o seu coração.


Luzia Duarte 11/08

A Esperança Não Morre



No final desse caminho tem uma luz! Tardou um pouco, mas refulgiu! Com toda certeza ela nos introduz aonde a crença tem a seiva e o brio. A esperança é a última que morre, esse é um velho e hipotético adágio. Esperança nunca morre, sobrevive, ela surge pelo caminho certo, ou por atalho.Tem sempre uma luz que flameja nos indicando qual é o caminho certo. Que não seja o caminho que almeja, mas o final esse caminho estará aberto.O mais importante é encontrar a saída, o resto desse caminho a gente percorre. Que a esperança seja sempre bem-vinda, pois sem esperança é a gente que morre.
Luzia Duarte / 2008

BEM VINDO ENTRE NÓS JESUS!

Do céu surgiram os Anjos tocando, a mais harmoniosa e suave melodia. E o Anjo Gabriel tão logo anunciando: “Por Deus foste eleita, És Bendita Maria!” Foi na data de vinte e cinco de março. Esse dia foi consagrado à Anunciação. Maria receberia em seu bendito regaço Aquele que traria, ao mundo, a redenção. Nove sagrados meses se passaram Por fim, a Virgem Maria deu a luz! Nove sagrados meses se passaram para o nascimento do menino Jesus! Aos Reis Magos, uma estrela guia, indicou o lugar onde eles se encontravam. Era uma modesta estribaria, mas os reis lhes ofertaram os seus mimos, e O adoraram. Jesus nasceu numa humilde manjedoura. Maria Imaculada o concebeu sem pecado. Acataram, com amor, essa bendita ventura. Havia sabedoria, Deus estava do seu lado. Dois mil e oito anos já decorridos, com júbilo comemoramos esse momento. Jesus, filho de Deus, seja sempre Bem Vindo! Sejamos fiéis a Jesus, Ele é o nosso alento.
Luzia Duarte 12/08

As Minhas Estações

Se for momento de transição, tento aceitá-lo como convém. É trajetória, é perambulação, d’onde toda a fase provém. No inverno da minha vida quando o frio me acomete, eu procuro uma guarida onde só o amor me aquece. Quando a fase é de verão e o sol vem me acalorar, eu me entrego a paixão, eu me desnudo para amar. Já o outono é de cria, de muita evangelização, aonde Deus e a poesia nutrem o meu coração. A primavera é de flores de lindos ornamentos, onde vivo os meus amores, os meus melhores momentos. Abrigo as minhas estações, do melhor modo que me convém. São provenientes do meu coração, e de todo amor que nele contém.
Luzia Duarte 01/09

"Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou julguei ser, e realize o que eu não pude: conhecer-me."
(Florbela Espanca - In diário do último ano)