quarta-feira, 8 de abril de 2009

Eu e as Respostas

Cansada de procurar respostas para tudo
Darei um tempo, eu me encontro exausta.
Será que o meu apelo passou a ser mudo
Ou será que, as respostas, estão em falta.

Mesmo quando eu tento mudar o argumento
Não adianta nada, tem sempre o tal pretexto.
Mesmo que a questão tenha ou não fundamento
Existe sempre, um por que, diante do contexto.

Querendo respostas, eu não encontro as minhas.
Quem sabe, eu esteja questionando o impossível
Quem sabe, eu não compreenda as entrelinhas
A única coisa que eu não aceito é ficar impassível.

Entretanto, qualquer que seja o motivo,
Vou descansar um pouco, farei uma pausa.
Se bem que, o saber, é sempre imperativo
Não importa qual o assunto, nem a causa.

Por ser, a paciência, amiga leal da sensatez
Irei devagarzinho, sem muita sede ao pote
Indagarei sim, mas, uma coisa de cada vez
Daí, a percepção, eu ganharei como um dote.

Luzia Duarte

domingo, 5 de abril de 2009



Eu e os Sonhos

Ao construir o castelo dos meus sonhos
Decorei-o com as cores de o meu sonhar
Não deixei que escapassem meus intentos
A minha essência veio em primeiro lugar.

Enquanto, nesse lindo castelo, eu repousar
Boas energias irão conspirar a meu favor
Receberei todas as bênçãos que eu necessitar
Porquanto supri, meus sonhos, com ardor.

O sonho deve ser constituído com solidez
Com muita confiança, com vigor e expectativa.
Para que não seja destruído, de uma só vez,
deve-se cultivá-lo sempre, para que sobreviva.

Os sonhos, são os únicos e verdadeiros alentos
Que nada, nem ninguém, jamais irá me subtrair
Neles eu invisto, sem nenhum constrangimento
Sei que, através deles, a tudo eu posso resistir.

Ao meu castelo, eu dei o nome de Esperança.
E a todos aqueles que têm fé, eu quero convidar,
desde o homem mais velho, a mais tenra criança
para que construam o seu Castelo do Sonhar.

Luzia Duarte