sexta-feira, 20 de março de 2009
Triste Madrugada
Faz silêncio, é madrugada
Estremeço, eu sinto frio
Permaneço acordada
olhando o nada, o vazio.
O tempo transcorre
Mas o dia não amanhece
Uma lágrima escorre,
é um apelo, faço uma prece.
Para atravessar o tempo,
improviso alguns versos.
Descrevendo meu lamento,
fico mais triste, eu confesso.
Abro a janela, não vejo nada
Olho a cama que está vazia
No silêncio da madrugada,
a saudade me faz companhia.
Tomara que o dia amanheça
que o sol assuma o seu posto
Que essa noite eu adormeça,
sem nenhuma lágrima no rosto.
Luzia Duarte
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